Raimundo Silvestre (Siqueira)
O abastecimento foi interrompido na sexta-feira 07, e nesta segunda-feira 10, até as 12h ainda não foi reestabelecido, restando a população apenas previsões. Enquanto isso, os consumidores se viram como podem para conseguir água para suas necessidades diárias, e o que é pior, quem não pode comprar água mineral, é condenado a consumir água sem o devido tratamento e colocar a saúde em risco como fala o aposentado Raimundo Silvestre de 83 anos e morador do Bairro São Raimundo. “Desde sexta feira que eu sou obrigado a carregar água para as necessidades da minha casa e posso garantir que não está sendo fácil, por conta da minha idade e as condições físicas que não são mais favoráveis, e para beber estou comprando, pois a minha esposa está doente e só pode beber água tratada”, disse o aposentado.
Antônia Farias - 68 anos
Dona Antônia Farias, de 68 anos e moradora do Bairro Olaria, é outra que assim como os quase 5 mil consumidores abastecidos pela CAEMA, está enfrentando a falta de água potável para beber e para os demais a fazeres. "A minha sorte é que temos um poço aqui ao lado da minha casa, mas a água não é tratada, mas é o jeito beber mesmo assim", disse a aposentada.
A verdade é, que mais uma vez a CAEMA mostrou muita fragilidade no seu sistema operacional, acendendo um alerta vermelho para as autoridades municipais buscarem junto ao governo do estado, uma solução que resolva de forma definitiva o problema das constantes interrupções no fornecimento de água na cidade, mas enquanto isso não acontece, só resta mesmo muita indignação dos consumidores que espoem suas insatisfações por meio de textos e áudios nas redes sociais considerando um descaso por parte da CAEMA e das autoridades com o problema que já vem se arrastando a vários anos e ninguém resolve.
Caso a CAEMA ou autoridades municipais queiram se manifestar o espaço está aberto
Caso a CAEMA ou autoridades municipais queiram se manifestar o espaço está aberto
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